Hoje sinto-me... Vermelha!

Conta-se que Siddhartha só se tornou Buddha (que pode traduzir-se como “Despertado”) após a visualização de três ocorrências seguidas:
- Um homem velho;
- Um homem doente;
- Um homem morto.
Até aí, Buda vivia como o príncipe que era, usufruindo dos prazeres da vida, despreocupado e feliz.
Aos 29 anos, após deparar-se com as três imagens sequenciais acima descritas, Buda apercebeu-se da sua condição de homem, com todas as fragilidades inerentes a um ser que é mortal e, portanto, finito.
A dor que sentiu foi tão profunda que começou, a partir daí, a sua busca por uma via de libertação para uma vivência mais espiritual, que lhe permitisse viver liberto dos condicionalismos mentais causadores de insatisfação e sofrimento.
Durante os 6 anos seguintes, Buda viveu em meditação, abdicando dos prazeres terrenos, praticamente não comendo, e procurando insaciavelmente o “Nirvana”, ou seja, o estado de completa libertação do sofrimento.
Um dia, exausto, resolveu sentar-se à sombra de uma figueira - a Árvore Bodhi - e meditar até encontrar a verdade absoluta. E então encontrou a iluminação…
E eu, tal como Buda (mal comparando, claro!), também preciso de uma profunda transformação interna, psicológica e espiritual.
Já me dei conta da minha condição de mortal (esse parece ter sido o primeiro passo!). Agora preciso urgentemente de encontrar a minha árvore Bodhi para me sentar a meditar até descobrir a verdade absoluta… Qualquer que seja ela… Um caminho, uma luz, um sinal, uma voz… Algo… Ambrósio… Apetece-me algo…
Mas confesso que a única verdade absoluta que sei é que necessito de um impulso diferente na minha vida, algum projeto que me arrebate – sim, é esse o termo exato – preciso de me sentir total e absolutamente arrebatada para algo… Qualquer coisa… Algo que não sei explicar, não consigo definir, nem sequer consigo já imaginar o que possa ser… Enfim, uma novidade qualquer… Uma viagem, um livro, uma ideia… Socorro!!!

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