Hoje sinto-me... Amarelo-Ocre!

Hoje apetece-me falar de indicadores… Sim, os indicadores mentirosos que nos impingem por todo o lado… Coisas assim do género:
-     “A crise está a aproximar os portugueses, a convidar mais ao amor, ao recato do lar…”  - A sério? Não notei nada…
Na verdade, o que está mesmo a acontecer é o seguinte:
-     Os portugueses ainda estão mais mal-humorados do que de costume… Basta andar de metro e observar as carinhas que nos rodeiam… Hummmm… Muito mal humoraditas…
-     Os portugueses estão mais brutos do que de costume… Basta ver o número de agressões e casos de violência doméstica… A aumentar a cada dia que passa!
-     Os portugueses estão a divorciar-se mais do que de costume… Sim, é verdade! O que está a diminuir mesmo é o número de casamentos! E o número de nascimentos! Lá diz o ditado: “casa onde não há pão…”
E nós, pobre mulheres adoráveis e inofensivas, que apenas buscamos um homem gentil, carinhoso e meigo, embora com três dedos de testa para que possamos trocar dois dedos de conversa, deparamo-nos com estas notícias e… Enfim… Conjeturamos porquê… É que vivemos dias difíceis… Senão, vejamos:
-     Os poucos homens (ainda vivos, porque há várias múmias à solta!) que nos restam apresentam pelo menos um dos seguintes problemas (às vezes apresentam todas as opções em conjunto):
o  Estão ocupados (leia-se com “outra” pessoa ou pessoas);
o  Vão emigrar (ou já emigraram – Brasil e Angola são as opções mais credíveis);
o  Gostam muito de desporto (e frequentemente jogam na equipa adversária);
o  Não estão nada interessados em manter um romance (se estivessem, a situação seria óbvia, não?);
o  Vivem com a mãe (sim, a mãe deles é a primeira prioridade na sua vida!);
o  Têm vários traumas de relações (e vidas!) anteriores e não estão emocionalmente “preparados” para mais um;
o  Acham que as mulheres em geral são um caso perdido e têm medo… Afinal para quê arriscar? De problemas estão eles cheios…
Posto isto, às vezes, quando saio com as minhas amigas alegres, soltas e livres como eu, sinto-me assim um pouco como as protagonistas de… “O sexo e a cidade”… Mas sem a parte do sexo, estão a ver?

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