Hoje sinto-me... Verde garrafa!

Não tenho uma linha temporal bem definida! Ou, melhor dizendo, tenho, claro que tenho, apenas não sigo uma linha temporal definida quando escrevo.
Escrevo sobre o que me ocorre. Sobre o que me apetece. Sobre o que me acontece ou aconteceu ou irá acontecer. Ou nunca aconteceu nem acontecerá jamais!
Isto tudo para te dizer que sim, escrevo sobre ti e para ti. E sobre mim e para mim. E sobre nós, juntos ou separados, para nós. Não há uma sequência lógica para o que me apetece dizer-te! Para mim nem tudo tem de ter lógica, acho que sabes isso… Ou devias saber!
Às vezes apetece-me deixar-te baralhado… Não espero que compreendas… Eu própria não compreendo muito bem… Acho que tenho um lado contraditório, que quer dizer o óbvio e a seguir arrepia caminho… Como se desse um passo em frente e dois atrás…

Mas tu fazes o mesmo… Baralhas-me, deixas-me confusa, perdida, sem saber o que dizer, fazer ou pensar. Provavelmente nem sabes isso… Mas é o que eu sinto! Ou então não… Já não sei…
A verdade é que não sei o que pensar de uma relação que não o é… Já nem quero sequer permitir-me pensar algo sobre isso, ou mesmo sentir algo sobre isso… Sou uma sentimentaloide, mas não ultrapasso os limites que a minha dignidade me impõe… Aprendi a duras penas que só vale a pena gostar de quem gosta de mim… O que não é algo muito simples, uma vez que não podemos dominar sempre os nossos sentimentos! Embora eu tente fazê-lo, embora eu tenha conseguido fazê-lo a minha vida quase toda…
Acontece que agora, logo agora, não me apetece fazê-lo! Não me apetece açaimar-me, calar-me, refrear-me, reprimir-me, conter-me… Confesso que estou cansada de o fazer, em nome sabe Deus de que valores…
Não, agora o que me apetece mesmo é soltar-me, entregar-me, desatar os nós que me têm tido aprisionada por tanto, tanto tempo, e enredar-me nos teus braços até adormecer…
Ou então não… Ou então dizer-te adeus, e devagar partir para longe, para muito longe, tão longe que ninguém me conheça, me espere ou espere algo de mim… E começar tudo de novo… Porque afinal a vida não é mais do que um eterno recomeço…

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