Hoje sinto-me... Lilás!



Vem aí outro Natal… Desta vez, o Natal é filho da crise, da tal de que nem consigo ouvir falar… Por cansaço! É crise a mais para um país tão pequeno…
Posto isto, e de acordo com a minha teoria de que as crises têm sempre algo de positivo, porque nos obrigam a refletir sobre a nossa forma de estar e a mudar o que estiver na nossa mão mudar, comecei ontem a fazer um balanço dos presentes que tenho e (ainda) não tenho para celebrar condignamente a quadra em que estamos… E apanhei um susto! Daqueles grandes, muito grandes!
Se é verdade que já comecei há algum tempo a fazer pequenas compras, daquelas que damos com carinho às pessoas de quem gostamos e que nos são próximas, não é menos verdade que deixo sempre para o fim os presentes da família chegada! O que envolve pais, irmã, filhos, sobrinhos… Ou seja, ‘o grosso da manada’ ainda está por comprar!
Não sei se serão todos como eu, mas é assim que sistematicamente procedo, ano após ano: primeiro as ‘lembranças’, depois as prendas que colocamos debaixo da árvore. Normalmente sei mais ou menos o que tenciono comprar, e preparo um orçamento para esse efeito! Mas, surpresa das surpresas, este ano o orçamento toca as raias do ridículo! E, como milhões de portugueses, terei de me ajustar…
Por isso, eis o que estou a ponderar fazer este ano:
-     Aproveitando alguns dos ‘dons’ de que a Natureza me dotou, ou que tive oportunidade de desenvolver (que a Natureza às vezes é um bocado sovina!), os meus presentes serão emanados diretamente do coração (interpretem como quiserem, mas não posso mesmo contar tudo! Não até ao Natal…);
-     Vou apostar muito mais nos embrulhos, que serão personalizados e únicos para cada pessoa;
-     Vou diversificar o tipo de ofertas (e não correr tudo a perfumes, ou algo do género!) de acordo com a personalidade de cada pessoa;
-     Vou potenciar a experiência da partilha de bons momentos em família, com muito amor, sorrisos e alegria! Porque o Natal é tradição, família e amor, e é isso que é importante, verdade?
Em resumo, vou decididamente ‘regressar às origens’ dos meus valores mais profundos! Vou fazer o exercício de mergulhar dentro de mim e ‘encontrar’ o presente certo para cada pessoa! E não tenciono envolver dinheiro nesse processo! Não este ano! E, muito provavelmente, não nos próximos 20 anos! Mas não o lamentarei…
A necessidade aguça o engenho, não é o que dizem? Eu vou transformar-me em ‘engenheira’! Ora se vou!

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