Hoje sinto-me... Verde!
Ele olhou para ela, e o seu olhar amaciou-se… Ela olhou para ele e sorriu!
Como que por magia, o dia melhorou para ambos. Bastou um olhar e um sorriso para aquecer dois corações.
Ninguém deu o primeiro passo… Cada um se dedicava a imaginar o que o outro estaria a pensar relativamente a isso… E isso bastava para encher o dia-a-dia! Mas… Bastaria?!
Havia algo que enchia o ambiente daquela tensão, aquela mística que se cria quando duas pessoas se sentem próximas ainda que distantes… Há quem lhe chame o “clic”… Há quem lhe chame atração… Há quem lhe chame imaginação…
E não havia certezas, oh não, certezas não existem quando duas pessoas se cruzam… Só havia uma imensa riqueza de sentimentos, de emoções que afloravam e logo se sufocavam, a bem do decoro, em prol da preservação de um possível investimento mal sucedido, para evitar maus juízos ou algo que se poderia pensar…
Eventuais diálogos, a ocorrer, seriam sempre superficiais, quase fúteis e estéreis, reduzidos a temas de trabalho ou quaisquer outros suficientemente inócuos para não comprometer ninguém. Porque compromissos não, obrigado mas não, disso está o mundo cheio e a rebentar pelas costuras, agora já não faz sentido haver compromissos…
Já ninguém assume compromissos que impliquem investimento emocional ou financeiro, afinal é em crise que estamos, a crise abarca tudo, desde dinheiro a sentimentos…
E na era descartável em que vivemos, o compromisso cheira a obrigação, aborrecimento, rotina… Já não se pensa em partilha, em comunhão, em identificação, em união… Agora o amor faz-se em separado, cada um na sua casa, egoisticamente a sós, para que não sobre uma fresta de esperança de compromisso para nenhuma das partes…
Será isso a que chamam amor? O amor moderno, só, quieto, sem emoção partilhada e vivenciada a dois… O amor é agora solitário, desesperançado, sem futuro, compartimentado, fechado, isolado… Porque, Deus nos livre, o compromisso é assustador! Ruinoso! Destrutivo!
Solitário! Impossível! E, no entanto…
Tanta promessa quando dois olhares se cruzam...
Tanto que fica por dizer…
Porque, na verdade, tudo fica pelo que poderia ter sido… Resumido num olhar!
Como que por magia, o dia melhorou para ambos. Bastou um olhar e um sorriso para aquecer dois corações.
Ninguém deu o primeiro passo… Cada um se dedicava a imaginar o que o outro estaria a pensar relativamente a isso… E isso bastava para encher o dia-a-dia! Mas… Bastaria?!
Havia algo que enchia o ambiente daquela tensão, aquela mística que se cria quando duas pessoas se sentem próximas ainda que distantes… Há quem lhe chame o “clic”… Há quem lhe chame atração… Há quem lhe chame imaginação…
E não havia certezas, oh não, certezas não existem quando duas pessoas se cruzam… Só havia uma imensa riqueza de sentimentos, de emoções que afloravam e logo se sufocavam, a bem do decoro, em prol da preservação de um possível investimento mal sucedido, para evitar maus juízos ou algo que se poderia pensar…
Eventuais diálogos, a ocorrer, seriam sempre superficiais, quase fúteis e estéreis, reduzidos a temas de trabalho ou quaisquer outros suficientemente inócuos para não comprometer ninguém. Porque compromissos não, obrigado mas não, disso está o mundo cheio e a rebentar pelas costuras, agora já não faz sentido haver compromissos…
Já ninguém assume compromissos que impliquem investimento emocional ou financeiro, afinal é em crise que estamos, a crise abarca tudo, desde dinheiro a sentimentos…
E na era descartável em que vivemos, o compromisso cheira a obrigação, aborrecimento, rotina… Já não se pensa em partilha, em comunhão, em identificação, em união… Agora o amor faz-se em separado, cada um na sua casa, egoisticamente a sós, para que não sobre uma fresta de esperança de compromisso para nenhuma das partes…
Será isso a que chamam amor? O amor moderno, só, quieto, sem emoção partilhada e vivenciada a dois… O amor é agora solitário, desesperançado, sem futuro, compartimentado, fechado, isolado… Porque, Deus nos livre, o compromisso é assustador! Ruinoso! Destrutivo!
Solitário! Impossível! E, no entanto…
Tanta promessa quando dois olhares se cruzam...
Tanto que fica por dizer…
Porque, na verdade, tudo fica pelo que poderia ter sido… Resumido num olhar!
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