Hoje sinto-me... Rosa choque!
Desculpa! Por favor desculpa-me. Não te quis perturbar, não te quero angustiar, não te vou influenciar... Só te quis conhecer!
Acima de tudo, não quero fazer a ninguém o que me fizeram a mim. O que, basicamente, significa que não trairei só porque fui traída!
Acredito no karma! Acredito que pagaremos tudo aquilo que fazemos, por isso tento apenas praticar o bem.
E, no entanto, algo me arrastou para ti... Senti que não foi só obra minha... Há quem lhes chame forças superiores... Também há quem lhe chame tentação...
O que foi, não sei... Mas, se culpada sou, foi de me ter deixado levar sem oferecer resistência... Apenas me deixei escorregar confortavelmente até ti, porque me inspiras segurança...
Sabes, apetece-me por vezes ter um ombro amigo para recostar a cabeça cansada. Ter uma mão carinhosa para agarrar no cinema. Poder trocar comentários sobre as coisas mais banais, sobre as coisas mais sérias, sobre o que me ocorrer... Coisas simples, coisas pequenas, coisas serenas e tranquilas, porque a época das maluqueiras já se perdeu no horizonte...
Deixar-me levar num passo de dança em que, ao menos uma vez, não seja eu a conduzir... Porque isto de ser adulto responsável tem muito que se lhe diga... Não se pode controlar tudo! Há que seguir a corrente de vez em quando... Não se pode apressar o rio...
Sim, foi tão somente um sentimento de "...quero conhecer-te melhor! Deixa-me aproximar..."
E não, tu não o permitiste... Muito... E também não repeliste...
Sem o dizeres, demonstraste-o. E eu, tão intuitiva, já o tinha percebido. Mas tentei enganar-me a mim mesma, sem sucesso, devo dizê-lo! Afinal eu sou a subversiva, mas não comigo mesma. Isso não é possível.
Por isso queria dizer-te, meu amigo, que te compreendo. Que percebo a tua dor. Que entendo as tuas dúvidas. Que escuto o teu silêncio!
Que foi bom que as nossas vidas quase se tenham tocado, e agora prossigam paralelas... E que, algures num ponto infinito, os nossos destinos se possam vir a encontrar... Um dia!
Acima de tudo, não quero fazer a ninguém o que me fizeram a mim. O que, basicamente, significa que não trairei só porque fui traída!
Acredito no karma! Acredito que pagaremos tudo aquilo que fazemos, por isso tento apenas praticar o bem.
E, no entanto, algo me arrastou para ti... Senti que não foi só obra minha... Há quem lhes chame forças superiores... Também há quem lhe chame tentação...
O que foi, não sei... Mas, se culpada sou, foi de me ter deixado levar sem oferecer resistência... Apenas me deixei escorregar confortavelmente até ti, porque me inspiras segurança...
Sabes, apetece-me por vezes ter um ombro amigo para recostar a cabeça cansada. Ter uma mão carinhosa para agarrar no cinema. Poder trocar comentários sobre as coisas mais banais, sobre as coisas mais sérias, sobre o que me ocorrer... Coisas simples, coisas pequenas, coisas serenas e tranquilas, porque a época das maluqueiras já se perdeu no horizonte...
Deixar-me levar num passo de dança em que, ao menos uma vez, não seja eu a conduzir... Porque isto de ser adulto responsável tem muito que se lhe diga... Não se pode controlar tudo! Há que seguir a corrente de vez em quando... Não se pode apressar o rio...
Sim, foi tão somente um sentimento de "...quero conhecer-te melhor! Deixa-me aproximar..."
E não, tu não o permitiste... Muito... E também não repeliste...
Sem o dizeres, demonstraste-o. E eu, tão intuitiva, já o tinha percebido. Mas tentei enganar-me a mim mesma, sem sucesso, devo dizê-lo! Afinal eu sou a subversiva, mas não comigo mesma. Isso não é possível.
Por isso queria dizer-te, meu amigo, que te compreendo. Que percebo a tua dor. Que entendo as tuas dúvidas. Que escuto o teu silêncio!
Que foi bom que as nossas vidas quase se tenham tocado, e agora prossigam paralelas... E que, algures num ponto infinito, os nossos destinos se possam vir a encontrar... Um dia!
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