Hoje sinto-me Laranja!

Hoje cruzei-me com um “cãozinho de bolso”, como eu lhes chamo, aquele género de cães com muito pelo e franjinhas, que por vezes têm totós a prender-lhes a franja… Não, este não tinha totós!
Não costumo simpatizar muito com “amostras de cães”, na verdade aprecio mais um cão “verdadeiro”, grande, de preferência pastor, com instinto protetor. Como digo muitas vezes, para ter uma amostra de cão, mais vale ter um gato… Que é, efetivamente, o que tenho.
Regressando ao cãozinho de bolso, achei-lhe graça porque vinha solto, ao lado do dono, que trazia um outro cão de bolso por uma trela. Mas o nosso franjinhas vinha sem trela, muito garboso e saltitante, com um ar feliz e obediente ao pé do seu dono.

Achei-lhe graça! E sorri-lhe! E o cãozinho olhou para mim, e manteve o olhar, e prosseguiu a sua caminhada (e eu também), sempre sustentando o meu olhar. Tenho a certeza de que também me sorriu! E eu sorri-lhe de volta!
Não passou de um breve episódio, mas foi um breve episódio que me deixou feliz! Tenho a certeza de que o cãozinho de bolso também ficou feliz.
E dei por mim a pensar que, afinal, é preciso tão pouco para experienciar um momento de felicidade sublime e simples, apenas um olhar, apenas um sorriso, nem que seja canino… Um breve momento íntimo, mas que valorizo pelo bem que me fez!
Obrigada, cãozinho de bolso! Um bom dia para ti também!

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