Hoje sinto-me Coral!
Hoje é segunda-feira! O fim de semana foi maravilhoso, andei com as 3 crianças por todo o lado, fomos ver a exposição de Star Wars (ou Guerra das Estrelas) que está no El Corte Inglés, e os miúdos adoraram. Pergunto-me como é possível gostar daquelas coisas esquisitas e horrorosas, mas o facto é que eles gostam mesmo daquilo tudo, e parece que a regra é "quanto mais feio, melhor". Enfim, foi um sucesso!
Recordo-me vagamente de ter com eles uma conversa sobre o "meu tempo", em que não havia ficção científica (pelo menos que eu soubesse!), não havia filmes de coisas estranhas, não havia jogos de computador (nem sequer computadores), e que eu me tinha de entreter com livros de histórias que, isso sim, havia com fartura.
E nada de exposições, claro.
Os miúdos de hoje têm acesso a muitas coisas, tantas coisas, tanta informação, o que poderá nem sempre ser bom, mas pelo menos permite-lhes que aprendam a fazer as suas escolhas e a explorar as suas oportunidades.
Pergunto-me muitas vezes como lhes poderei "segurar" a infância, proteger a inocência, reter-lhes a magia do que é ser criança, por mais um bocadinho, um pouquinho que seja.
Tenho sempre a sensação de que hoje se cresce demasiado depressa, nem sempre no corpo, nem sempre no espírito, os ciclos de crescimento alteraram-se visivelmente e agora nunca sabemos como lidar devidamente com um menino-homem ou um homem-menino...
Gostaria de os proteger como eu fui protegida, de lhes prolongar o máximo possível a magia do Pai Natal, a fantasia da fada dos dentes, o desprezo pelo papão, mas ao mesmo tempo não quero provocar-lhes uma dissonância com os seus pares... E certo, certo é que ninguém vive em redomas de cristal...
E valores, ensino-lhes valores. Por exemplo, ensinei-lhes a importância da verdade. E eles não mentem. Mas de que serve eles não mentirem se todo o mundo à sua volta mente? Tais valores só servirão para os prejudicar... E também não quero isso.
Então, como agir? Estarei certa? Estarei errada? Será que o Freud tinha razão? Façam os pais o que fizerem, farão sempre tudo errado?
Não creio... O amor, a mensagem, há-de ficar lá dentro... Pelo menos é essa a minha esperança!
Recordo-me vagamente de ter com eles uma conversa sobre o "meu tempo", em que não havia ficção científica (pelo menos que eu soubesse!), não havia filmes de coisas estranhas, não havia jogos de computador (nem sequer computadores), e que eu me tinha de entreter com livros de histórias que, isso sim, havia com fartura.
E nada de exposições, claro.
Os miúdos de hoje têm acesso a muitas coisas, tantas coisas, tanta informação, o que poderá nem sempre ser bom, mas pelo menos permite-lhes que aprendam a fazer as suas escolhas e a explorar as suas oportunidades.
Pergunto-me muitas vezes como lhes poderei "segurar" a infância, proteger a inocência, reter-lhes a magia do que é ser criança, por mais um bocadinho, um pouquinho que seja.
Tenho sempre a sensação de que hoje se cresce demasiado depressa, nem sempre no corpo, nem sempre no espírito, os ciclos de crescimento alteraram-se visivelmente e agora nunca sabemos como lidar devidamente com um menino-homem ou um homem-menino...
Gostaria de os proteger como eu fui protegida, de lhes prolongar o máximo possível a magia do Pai Natal, a fantasia da fada dos dentes, o desprezo pelo papão, mas ao mesmo tempo não quero provocar-lhes uma dissonância com os seus pares... E certo, certo é que ninguém vive em redomas de cristal...
E valores, ensino-lhes valores. Por exemplo, ensinei-lhes a importância da verdade. E eles não mentem. Mas de que serve eles não mentirem se todo o mundo à sua volta mente? Tais valores só servirão para os prejudicar... E também não quero isso.
Então, como agir? Estarei certa? Estarei errada? Será que o Freud tinha razão? Façam os pais o que fizerem, farão sempre tudo errado?
Não creio... O amor, a mensagem, há-de ficar lá dentro... Pelo menos é essa a minha esperança!
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