Hoje sinto-me... Castanha!
Esta estranha sensação de não pertença a lugar nenhum, a de que provavelmente estarei deslocada em qualquer meio, qualquer ambiente, qualquer sítio…
Olho à minha volta e procuro pontos de referência… Algo que me seja familiar… Algo que me dê aquela magnífica sensação: “é aqui que quero ficar! Para sempre…”
Mas na verdade só me apetece fugir… De qualquer sítio, qualquer espaço, qualquer coisa…
Sabes, este é o meu pequeno segredo: estou só, sinto-me só neste mundo, apesar de me sentir sempre rodeada de gente. No fundo não passo de uma ilhota, uma pequena ilha isolada e cheia de potencial, mas insuspeita no meio do oceano infinito… Habitada apenas por corvos e abutres, o tipo de aves de mau agoiro que formam parte dos fantasmas que transporto comigo...
Não quero transmitir nenhuma destas sensações… Não quero dar a perceber que não estou bem em lugar nenhum, não faço parte de nada e sinto-me sempre apartada de tudo o que é intimidade… Parece que nada disso é para mim… Parece que sobro sempre em qualquer sítio! Sim, eu sou aquela que “sobra” quando o resto do mundo está rodeado de pares…
Não haverá lugar para mim em parte alguma? Onde me poderei encaixar? Em que grupo? Não sei… Não quero estar só, mas a verdade é que, quando não estou, sinto ainda mais o vazio da minha solidão… Porque só no seio da multidão é que se sente a verdadeira solidão…
Um dia li um livro da Karla Suaréz com o qual me identifiquei muito. Acho que procuro livros com os quais me identifique. E pessoas também… Mas com os livros é mais fácil, tenho uma boa relação com os meus amigos livros… Eles não são egoístas, nunca me negam o seu apoio, estão sempre lá quando preciso deles…
Regressando ao livro, chama-se “A Viajante”… É a história de uma personagem que viaja de um sítio para outro, buscando continuamente um lugar onde pertencer… E onde chega pergunta-se constantemente: “será aqui que eu pertenço?”…
Sofro do mesmo mal… Onde será que eu pertenço? Será que encontrarei o meu “lugar especial”? Não sei… Mas duvido!
Olho à minha volta e procuro pontos de referência… Algo que me seja familiar… Algo que me dê aquela magnífica sensação: “é aqui que quero ficar! Para sempre…”
Mas na verdade só me apetece fugir… De qualquer sítio, qualquer espaço, qualquer coisa…
Sabes, este é o meu pequeno segredo: estou só, sinto-me só neste mundo, apesar de me sentir sempre rodeada de gente. No fundo não passo de uma ilhota, uma pequena ilha isolada e cheia de potencial, mas insuspeita no meio do oceano infinito… Habitada apenas por corvos e abutres, o tipo de aves de mau agoiro que formam parte dos fantasmas que transporto comigo...
Não quero transmitir nenhuma destas sensações… Não quero dar a perceber que não estou bem em lugar nenhum, não faço parte de nada e sinto-me sempre apartada de tudo o que é intimidade… Parece que nada disso é para mim… Parece que sobro sempre em qualquer sítio! Sim, eu sou aquela que “sobra” quando o resto do mundo está rodeado de pares…
Não haverá lugar para mim em parte alguma? Onde me poderei encaixar? Em que grupo? Não sei… Não quero estar só, mas a verdade é que, quando não estou, sinto ainda mais o vazio da minha solidão… Porque só no seio da multidão é que se sente a verdadeira solidão…
Um dia li um livro da Karla Suaréz com o qual me identifiquei muito. Acho que procuro livros com os quais me identifique. E pessoas também… Mas com os livros é mais fácil, tenho uma boa relação com os meus amigos livros… Eles não são egoístas, nunca me negam o seu apoio, estão sempre lá quando preciso deles…
Regressando ao livro, chama-se “A Viajante”… É a história de uma personagem que viaja de um sítio para outro, buscando continuamente um lugar onde pertencer… E onde chega pergunta-se constantemente: “será aqui que eu pertenço?”…
Sofro do mesmo mal… Onde será que eu pertenço? Será que encontrarei o meu “lugar especial”? Não sei… Mas duvido!
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