Hoje sinto-me... Azul Céu!

Diário da desempregada, parte II... Que é como quem diz, já lá vão 2 meses!

Estou a tentar aguentar-me, juro que sim! E a ser positiva, também!!!! Muito positiva, 'é só uma situação transitória, temporária, vai passar'...Certo!

A questão é esperar! Aguentar! Saber resistir à tentação de entrar em desespero, começar a gritar e arrancar os cabelos todos da cabeça! Ah, claro, e ao mesmo tempo sendo criativa na hora de expressar esse positivismo... Afinal as contas pagam-se por si, verdade? Ah, não, afinal parece que não...

Bom, ando a meditar todos os dias. Parece que ajuda! Pelo menos tem-me ajudado! Acho eu! E tenho falado com pessoas, tenho saído de casa, tenho respondido todos os dias a anúncios (para os sítios mais incríveis...). Singapura, here I go!!! 

E toda a gente que me rodeia (pelo menos sei-me rodear!) é unânime em dizer-me: Deus está a preparar-me algo especial! É só uma questão de ter paciência!

Ora bem, a paciência nunca fez parte da minha lista de "soft skills". Nunca! Portanto, e se formos daqueles que acreditam firmemente que a vida é (apenas?) uma sucessão de oportunidades de melhoria - leia-se 'lições de vida' - aqui está mais uma! E já houve tantas, tantas, que devo ter nascido bastante imperfeita! Mas estou no bom caminho, certamente que sim.

Ora o tema que hoje me traz aqui tem precisamente a ver com a seguinte questão: 
  • É possível permanecermos confiantes, esperançosos e otimistas, mesmo quando diariamente assistimos aos pequenos desmoronamentos dos nossos sonhos?
E depois, como corolário:
  • É possível ensinarmos aos nossos filhos que os desaires nos trazem grandes possibilidades de desenvolvimento pessoal, moral e ético, os quais nos serão muitíssimo úteis para o resto das nossas vidas?
E a resposta é um óbvio sim! Se eu estou confiante, esperançosa, otimista e positiva? Tenho dias... Como em tudo na vida, há sempre dias melhores (e depois há os outros!). Se continuo a acreditar? Claro que sim! 
Algures em algum sítio haverá o lugar certo para mim, só não sei se deverei continuar a procurá-lo ou ele virá até mim! Essa parte deixa-me sempre confusa! Por vezes tive a sensação de que arriscava demais, procurava demais, sonhava demais, almejava demais... Ao contrário de outras pessoas, que nunca mexeram uma palha (literalmente!) e tudo veio ao encontro delas! Pois, eu não sou assim! Mas também nunca nada veio ao meu encontro (também literalmente!). E, portanto, subsiste-me a dúvida: será só esperar? É que eu não sei fazer isso... Gosto de mergulhar nas águas do desconforto, do desconhecido, e arriscar ser surpreendida com coisas boas... 

Para mim a vida não é uma linha reta, nunca foi, está cheia de altos e baixos, alguns muito altos, outros muito, muito baixos... E algures no meio estará a felicidade interior, a integridade, a essência, a verdadeira pessoa que sou quando não há mais do que apenas eu... Ou o que de mim resta quando tudo o mais é acessório e fator de distração! Será este o desígnio da vida? Descobrirmo-nos? Com tudo a nu, incluindo a alma? Talvez...

Comentários

  1. Pois eu cá acredito firmemente que quem não mexe uma palha também recebe precisamente isso: palhinhas... o resto, como nós sabemos (agora faz de conta que eu sou moderna e soube inserir aqui uma daquelas carinhas que piscam o olho), dá uma trabalheira!
    E nisso das trabalheiras, nós somos boas, verdade?
    Bora para os santos! Miradouro de Santa Bárbara hoje às 19h00!!!
    Beiiiiiijo e sucesso, sempre
    Dulce

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