Hoje sinto-me... Rosa!

“A felicidade é um caminho que se percorre de pequenino”… É este o mote da publicidade Chicco, um belo mote, na verdade.

E, apesar de a marca não me pagar pela publicidade que lhe faço, é mais do que justo mencioná-la, já que a felicidade é uma palavra com muitas nuances e tem sido bastante explorada pelas razões mais obscuras e aparece quase sempre associada ao dinheiro…

Mas 2013 vai ser diferente: em 2013 vamos aprender a dissociar completamente o dinheiro da felicidade! Vamos forçosamente descobrir como ser feliz sem dinheiro… Ou com muito pouco… Vamos redescobrir os pequenos prazeres que coisas simples e pequenas nos podem trazer… Encontrar formas diferentes e engenhosas de gastar pouco e ainda “fazer umas flores…”

Ou então não! Ou seguiremos revoltados, amargurados, ansiosos e angustiados com o futuro nebuloso que se nos apresenta pela frente!

Quanto a mim, decidi que não me vou amargurar… Oh, sim, já sinto bem na pele as agruras do novo ano… Ou não fosse eu um dos muitos precários que por aí pululam no mundo do trabalho… Tenho de suportar todas as minhas contas sozinha e de cara alegre… Não me posso dar a certos “luxos”, como ficar doente, por exemplo… Ou ir ao médico sempre que me constipo… Ou por outro motivo qualquer… Há coisas que evito fazer de forma sistemática… Até porque também, e assim só por acaso, estou sem médico de família!

Ora bolas, afinal não tenho carreira, nem médico de família, nem segurança no trabalho, e a idade já vai avançada (e continuando a avançar a olhos vistos!), não me sobra dinheiro ao fim do mês, as minhas contas abundam, assim de repente o que é que me faz feliz??????

A resposta chegou-me por meio de um survey, desses que por aí andam na net, mas que tem um objetivo muito claro de nos fazer concentrar no que temos de melhor… Chama-se Happynomics e basicamente organiza os vários parâmetros da felicidade de forma a fazer-nos escolher aqueles que são os 4 mais importantes para nós; e depois escolhemos aqueles que são os menos  importantes e os neutros.

Depois são-nos apresentados os nossos resultados e comparados com a média do grupo (Happynomics Community).

Por mim, terei de concentrar-me na gestão dos meus afetos, na partilha de interesses, na realização do que me faz feliz e na definição de objetivos! Curiosamente, tudo o que faz parte de mim, hoje e sempre! Nada de novo, portanto… E não é que estou acima da média no meu ranking de felicidade?