Hoje sinto-me... Rosa Choque!
Gosto de caminhar no Estádio
Universitário. É agradável escutar e ver os passarinhos, saltitando de ramo em
ramo ou, se tivermos muita sorte, vê-los no chão a olhar para nós…
Provavelmente esperando uma migalhita ou algo do género…
Hoje até escutei uma espécie de
melro (era preto, ok?) a fazer um sim tipo ‘pssssss’… O que achei estranho e
delicioso ao mesmo tempo!
Há dias, ao aproximar-me de um
dos campos de futebol pude observar várias formas praticamente imóveis… (Já vos
disse que não vejo lá muito bem? Nem ao longe nem ao perto!). Imaginei que
seriam gaivotas… Mas pareciam demasiado imóveis…
Cobriam todo o campo… Em alguns
sítios pareciam brancas. Noutros pareciam cinzentas… À medida que ia caminhando
na sua direção ia mudando de opinião… São bolas… Não… São marcações do terreno…
Não, parecem mesmo gaivotas… Não, são pombos… Não…
De repente o campo moveu-se! Um
bando de gaivotas levantou voo e revoluteou, voltando a pousar pouco depois.
Sim, eram gaivotas! E sim, alguns pombos também! E eu não percebi o que faziam tantas
gaivotas ali pousadas… Haveria tempestade no mar?
De facto, o que me parece é que
as gaivotas começam a conviver demasiado com os pombos! Tão próximo que não me
espantaria que começassem a cruzar-se com eles… Possivelmente, os pombos em
Lisboa passarão a ser uma espécie em vias de extinção! Por causa das gaivotas!
Um dia destes… Porque não tenho dúvidas de que as gaivotas serão dominantes. E
não é sequer por serem maiores…
Adoro gaivotas! Aliás, o Fernão
Capelo Gaivota fartava-se de dizer mal dos pombos… Coitado, como ficaria ele
com a possibilidade da coabitação entre as duas espécies?
Se calhar estou a especular
demasiado… Mas a verdade é que, na minha cabeça, lugar de gaivota é no mar! Não
no meio de um campo de futebol em plena cidade!
Mas se calhar sonhei com tudo
isto… Tenho de começar a fotografar o que vejo, não vá alguém pedir-me
evidências…
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