Hoje sinto-me... Laranja Vivo!
Ando a ler Martha Medeiros! Gosto
dela, identifico-me com muitas das situações que relata nas suas crónicas,
revejo-me naquela forma de escrita…
Sem sombra de petulância,
considero a Martha Medeiros uma espécie de meu alter-ego… Sim, tenho a certeza
que as suas crónicas já lhe terão trazido alguns sarilhos, pronto, também não
vamos dramatizar e chamar problemas à coisa… Mas digamos que, ao expressar a
nossa opinião, estamos a expor-nos, correndo o risco de haver quem não
goste/não concorde/odeie/não aceite/repudie/rejeite/despreze, etc.
Na verdade, é sempre impossível
agradar a gregos e a troianos, há que dizê-lo com toda a frontalidade! Posto
isto, é válido que haja opiniões contraditórias e discordantes. As pessoas são
diferentes, têm pontos de vista diferentes, perspetivas diferentes, e é por
isso mesmo que uns amam o que outros odeiam.
Ao ler a Martha sentimos (ok, eu
sinto!) que ela se desnuda na nossa frente, sem falsos pudores. Acontece o
mesmo comigo, e penso que é aí que nos encontramos, a meio caminho entre o
sentimento mais profundo e o sentido de humor, tão necessário para nos ajudar a
enfrentar o sufoco das correrias do dia-a-dia.
Depois, e segundo o meu pai, a
Martha deve ter origem açoriana! Afinal Medeiros é um nome típico dos Açores, e
Deus sabe que açoriano que se preze tem o dom da escrita! E da fala! E da
música! E… Bem, muitos outros dons, que não irei aqui revelar para manter uma
certa discrição…
Além do mais, a Martha viveu em
Santiago do Chile: tal como eu! Tcharán! Aí está! Somos ou não somos “qui nem”?
E depois, a Martha já amou, já sofreu,
teve filhas (ok, eu tive filhos, essa parte é obviamente diferente!), viajou,
trabalhou, ganhou, perdeu, enfim! Somos praticamente irmãs! De experiências,
bem entendido!
Não sei se o motivo dela será o
mesmo, mas a mim particularmente interessa-me deixar um legado aos meus filhos.
E esse legado tem de ser positivo, especial, bem-humorado! E feliz! Sobretudo feliz!
Muito feliz! Feliz por tudo! Feliz por nada!
Comentários
Enviar um comentário