Hoje sinto-me... Fúxia!
E pronto!
Estamos de volta ao trabalho, à
rotina, às aulas, ao bulício da cidade, do trânsito, dos barulhos, da confusão…
Acabou-se a silly season… Podemos arejar as nossas mentes brilhantes, mergulhar
na cultura, respirar a entrada da nouvelle saison…
Enfim! O downside da coisa é que vamos entrar de novo no outono… Ver o tempo
refrescar… Mudar para o “horário de inverno”, que, só de dizê-lo, provoca
arrepios…
E num ápice chegamos ao Natal!
Época de presentes, luzes, brilhos e cores… E consumo, para nós que estamos em
quarentena do mesmo.
É altura de mudar drasticamente
de hábitos, descer à Terra e apostar nas coisas artesanais, feitas à mão e, de
preferência, por nós mesmos.
Eu já pus mãos à obra e tenho
vários cachecóis de tricot só a aguardar a devida finalização… Que é como quem
diz, rematar pontas e colocar franjas. Em boa lã, quentinhos, muito agradáveis
à vista, deram-me um enorme prazer a fazer, e certamente irão dar-me ainda mais
prazer a oferecer!
Tenho amigas que fazem compotas
caseiras (de laranja, de tomate, de morango, de frutos vermelhos, etc.), ‘embrulham-nas’
em frascos bonitinhos, põem-lhes laçarotes e já está!
Também se podem fazer bombons de
chocolate, colocar em moldes com nozes, pinhões ou o que se quiser, embrulhar
em papel celofane com uma linda fita colorida! Sim, eu sei, o chocolate não é
propriamente fácil de se fazer… Mas basta ‘reciclar’ umas tabletes,
derretendo-as em banho-maria, juntar um pouco de gengibre e piri-piri (para um toque
exótico), umas raspas de laranja ou limão (para um toque próprio) ou um pouco
de licor, e voilá: uma variedade de
possibilidades por pouco dinheiro.
Também há quem aposte num
cestinho bonito e alguns sabonetes de boa qualidade (sugestão: os ‘velhinhos’ Ach
Brito ou Confiança - Braga).
Enfim, o espírito natalício não
se resume à troca de presentes, mas à celebração da família com amor e alegria.
E a partilha da consoada, das filhós e das fatias douradas basta para nos
restituir a simplicidade dos valores tradicionais. Afinal o Natal é só isso!
Mas talvez ainda seja um pouco
cedo para pensar no Natal… Ou, como eu costumo dizer, quando acaba agosto,
começa logo o Natal!
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