Hoje sinto-me... Azul bebé!
Tenho saudades de ti! Tenho
saudades de nós…
Parecias-me diferente! Gostei de
te conhecer… Houve empatia, simpatia, sintonia, proximidade, afinidade… Parecia
tanto, tão depressa, tão bom…
E depois… Pufff! Não percebi! Não
sei o que aconteceu! E tudo se esfumou, de repente, não mais que de repente,
como diria o poeta… Ficou-me esta nostalgia…
Não consigo encontrar uma
explicação plausível… Sim, mas consigo certamente inventar algumas…
Às vezes, muitas vezes, quiçá
demasiadas vezes, penso que tudo não passou de um sonho… Um sonho bom, bonito,
mas um sonho… E, portanto, inalcançável…
Outras vezes penso que inventei
tudo o que realmente senti… O que é estranho, porque parecia muito real…
Sim, continuo a ser uma sonhadora
pateta, mas o que seria de mim sem esta capacidade imensa de sonhar?... Não sei…
Mas acho que não quero sequer saber…
Tudo isto para te dizer que sinto
a tua falta… A falta da tua presença, que nunca tive, do teu calor, que nunca
senti, da tua pele, que apenas imaginei, do teu cheiro, que cheguei a inventar,
porque à falta de melhor invento sensações…
Sinto a falta do espaço que nunca
ocupaste, do vazio que me deixaste no lugar onde coloquei a esperança… Podia
ter funcionado… Achei que havia potencial… Poderia ter havido… Pelo menos senti
que havia uma espécie de química, algo que funcionava à distância, e que sem
dúvida criei no auge da minha clarividência imaginária…
Tanto que poderíamos ter tido… E
afinal não… Tudo se ficou pelo que poderia ter sido, tudo se ficou pela fantasia,
mera quimera concebida pelos devaneios da minha mente caprichosa…
Mas sabes que mais? Tenho
saudades do que poderíamos ter sido… Porque certamente seríamos uma versão bem
melhor de nós mesmos… Ou então uma bela história imaginária, mais tarde recontada
aos netos que nunca teremos!
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