Hoje sinto-me... Violeta!


Ufa… Maio acabou! Já lá vai… Puffff!!! Ainda bem!
O mês de maio não é muito bom para mim… Não percebo porquê, eu sempre gostei dele. Mas ele não gosta de mim, e esta é uma daquelas coisas em que os meus gostos não têm voto na matéria…
Sempre associei maio a flores, bom tempo, temperaturas amenas, noivas, casamentos, amor e felicidade. Escolhi maio para casar!
E maio escolheu-me para me separar (exatamente no mesmo dia em que ‘celebrava’ 10 anos de casamento!). Como diz uma amiga minha, só estraguei um dia no calendário da minha vida. Concordo!
Como sei que fico sempre meia tristonha com a aproximação do mês de maio, procuro distrair-me com atividades construtivas e, por isso, preparei o lançamento do meu terceiro livro para 13 de maio. Sempre ameniza a ‘coisa’ ter distrações e amigos por perto…
Mas maio é mês de pagamento de IVA. Não há como dar a volta a isto! Aí está algo que eu não consigo amenizar! Por mais que tente!
E, como se não bastasse, este ano maio foi também mês de declaração de IRS… Uau! IVA e IRS no mesmo mês, é fantástico, não acham? E ainda dizem que não há coincidências… Pero que las hay, las hay…
E descobrir o que tenho para pagar de IRS então é ainda mais fantástico! Fiquei em delírio! Olé!
Julgando fugir da maré ‘de maio’, digamos assim, entrei em junho com um grande sorriso e imensa expetativa! E foi então que levei com um carro em cima! O que muito assustou os meus filhos e sobrinho, que comigo viajavam.
Então pensei: “nada como as pequenas lições da vida para nos recolocarem em perspetiva”! Pelo menos na perspetiva certa. As nossas rotinas não passam disso mesmo, são as nossas pequenas batalhas diárias, as dificuldades que enfrentamos, os problemazinhos que se nos apresentam que dão cor e sabor à vida… E nos mostram que as verdadeiras lições vêm muitas vezes de onde menos se espera, e quando menos se espera…
A minha maior preocupação foi assegurar-me de que os meninos estavam todos bem! E felizmente estavam, embora um pouco assustados e muito, muito preocupados.
A segunda foi tranquilizá-los, transmitindo-lhes calma para poderem lidar com situações menos fáceis, mas que exigem uma postura adulta e assertiva. São todos tremendamente responsáveis e cabe-nos a nós, pais, garantir que não se tornam adultos ansiosos e/ou medrosos. Os problemas resolvem-se com calma e cabeça fria.
A terceira foi, evidentemente, resolver o problema. Enquanto o fazia, regressava frequentemente ao carro para falar com os meninos e assegurar-lhes que estava tudo a correr bem.
No fim, tive a suprema satisfação de ouvir da boca deles que ‘ainda bem que tinha sido eu’… Porque provavelmente com outra pessoa teria havido um drama ligeiramente maior!
Mas eles não sabem que eu só mantive a calma necessária por causa deles! Para lhes poder dar um bom exemplo de comportamento assertivo e racional! Eles não sabem que, por eles, eu me torno todos os dias uma pessoa melhor…
Eles ainda não sabem… Mas um dia saberão!

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