Hoje sinto-me Laranja!
Acredito nos objetivos! As pessoas têm de ter rumos para saberem para onde se dirigir, para onde ir, o que fazer.
Eu sempre tive objetivos, até ao momento em que me puxaram o tapete debaixo dos pés e eu caí para trás, desamparada, desorientada e… sem rumo! Fiquei desempregada! Uau! Numa altura da minha vida em que era preciso serenidade, tranquilidade, segurança, confiança, bem-estar e paz de espírito para consolidar uma situação profissional invejável, ora toma lá, a vida tem outros planos, baralha e dá cartas de novo para que… Despertemos!
Levei algum tempo a recuperar do embate, para logo me encher de forças e prosseguir tenazmente. Trabalhei com contrato a termo certo por 6 meses, enquanto à noite, em horário pós-laboral, tirava o curso de Formação para Formadores para ter habilitação para dar formação na minha área de especialidade… Fui bem sucedida, graças a Deus, por isso dei graças, e prossegui com alegria.
E um dia, a vida, aquela professora madrasta que tanto nos ensina, mesmo quando não queremos aprender, mesmo quando nos recusamos a perceber o que está diante do nosso nariz, sim, a vida encarregou-se de me mostrar que não podia acomodar-me… Era tempo de recomeçar, era tempo de dizer adeus ao casamento, à vida segura e cómoda que vinha levando há uns anos… Era tempo de partir. A vida baralhava de novo os meus planos.
Caí de costas no mar revolto, bati com a cabeça contra as rochas que me rodeavam, engoli litradas de água com sapos, muitos sapos, tive vontade de fechar os olhos, abandonar-me nos braços daquela força que me arrastava para o fundo, que me queria derrubar, que me queria levar para um sítio sem volta nem glória…
Desta vez levei mais tempo, a dor foi mais funda, o retorno doloroso… Afinal eu não queria abrir os olhos para a minha realidade, a realidade de um trabalho precário, uma vida instável, um recomeço pela frente, uma página branca para que mais um capítulo fosse escrito… Lá me levantei, devagar, tão devagar que eu própria não dava por isso, cada dia era apenas um novo dia, um velho dia, um dia a mais…
E um dia acordei e percebi que não tinha objetivos. Não tinha missão a cumprir. A vida não pode ser apenas uma sucessão de dias, acaba um, ufa, este já lá vai, começa outro, vamos lá a trote, este já foi, amanhã virá outro…
Eu sempre tive objetivos, até ao momento em que me puxaram o tapete debaixo dos pés e eu caí para trás, desamparada, desorientada e… sem rumo! Fiquei desempregada! Uau! Numa altura da minha vida em que era preciso serenidade, tranquilidade, segurança, confiança, bem-estar e paz de espírito para consolidar uma situação profissional invejável, ora toma lá, a vida tem outros planos, baralha e dá cartas de novo para que… Despertemos!
Levei algum tempo a recuperar do embate, para logo me encher de forças e prosseguir tenazmente. Trabalhei com contrato a termo certo por 6 meses, enquanto à noite, em horário pós-laboral, tirava o curso de Formação para Formadores para ter habilitação para dar formação na minha área de especialidade… Fui bem sucedida, graças a Deus, por isso dei graças, e prossegui com alegria.
E um dia, a vida, aquela professora madrasta que tanto nos ensina, mesmo quando não queremos aprender, mesmo quando nos recusamos a perceber o que está diante do nosso nariz, sim, a vida encarregou-se de me mostrar que não podia acomodar-me… Era tempo de recomeçar, era tempo de dizer adeus ao casamento, à vida segura e cómoda que vinha levando há uns anos… Era tempo de partir. A vida baralhava de novo os meus planos.
Caí de costas no mar revolto, bati com a cabeça contra as rochas que me rodeavam, engoli litradas de água com sapos, muitos sapos, tive vontade de fechar os olhos, abandonar-me nos braços daquela força que me arrastava para o fundo, que me queria derrubar, que me queria levar para um sítio sem volta nem glória…
Desta vez levei mais tempo, a dor foi mais funda, o retorno doloroso… Afinal eu não queria abrir os olhos para a minha realidade, a realidade de um trabalho precário, uma vida instável, um recomeço pela frente, uma página branca para que mais um capítulo fosse escrito… Lá me levantei, devagar, tão devagar que eu própria não dava por isso, cada dia era apenas um novo dia, um velho dia, um dia a mais…
E um dia acordei e percebi que não tinha objetivos. Não tinha missão a cumprir. A vida não pode ser apenas uma sucessão de dias, acaba um, ufa, este já lá vai, começa outro, vamos lá a trote, este já foi, amanhã virá outro…
Disseram-me que sou muito nova para desistir… Não acreditei… Nova, eu, no auge dos meus… hummm… vários anos… Pois…
Nova, nova, não serei! Mas posso reciclar-me! Posso renovar-me! Posso aprender coisas, viver coisas, fazer coisas! Ainda estou ativa e bem ativa!
Senhores, ontem fez-se-me luz!!!! Vou estudar! Vou voltar à escola, vou lutar por uma carreira, por um futuro, quanto mais não seja pelo futuro dos meus filhos.
E acordei uma mulher nova (reciclada, bem entendido!), cheia de sonhos, de planos, de objetivos! Afinal a receita é simples: com objetivos sei para onde ir! Deus, ilumina-me o caminho, aqui vou eu! Porque nunca é tarde demais, e a vida é feita de recomeços! Graças a Deus!
Gosto imenso do que escreves pois é sentido e será mesmo assim que terei que pensar e aprender contigo, dás-me forças nas palavras que me dizes. Obrigada por seres transparente e amo as tuas risadas :)
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