Mensagens

A mostrar mensagens de 2014

Hoje sinto-me... Azul (e Branco)!

Errei nas equipas, acertei nos números! Que fazer, sou boa com números!  E agora é torcer pela Argentina! Mas não tenho fé nenhuma. A equipa argentina contra a muralha alemã, nã. Não me parece. Não há hipótese! Mas há milagres, certo? Vamos ter um jogo feio, muito à defesa... Possivelmente também sem golos, possivelmente parecido com o da Argentina-Holanda! Horror! Como disseram os meus filhos, "pelo menos o jogo Brasil-Alemanha foi divertido" . Pudera! E que mais poderíamos nós desejar do que um jogo divertido? Não ganhamos o que ganham aqueles jogadores, não jogamos o que jogam aqueles jogadores, a única coisa que podemos fazer é apreciar a qualidade do espetáculo. Ah, devo dizer que a parte divertida do jogo Holanda-Argentina foi observar as expressões do treinador Argentino (Alejandro - o que encantou o meu filho Alexandre), sobretudo quando proferia... Enfim! Impropérios!  Ganhou a Argentina e muito bem! Aliás, devia ter ganho muito antes, dado que marco

Hoje sinto-me... Laranja Mecânica!

E hoje é o dia seguinte... The day after ! Após o desastre que foi o jogo de ontem, com uma Alemanha a derrubar os tordos que lhe apareciam pela frente.  Já me tinham dito que o Brasil não estava no seu melhor. Mas uma coisa é dizerem-me, outra coisa é observar a equipa brasileira com os meus próprios olhos... Não há palavras. Não sou rapariga dada a futebóis, mas confesso que às vezes me dá prazer ver um grande jogo! Qual a minha definição de grande jogo? Bom, um que envolva a seleção portuguesa (embora me tenham bastado 5 minutos para perceber, no jogo com a Alemanha, que Portugal não iria a lado nenhum neste mundial!!!) ou uma qualquer seleção que se apresente forte ou pela qual nutra alguma simpatia... É só isso! Como veem, nenhum dos critérios é grande coisa, mas são os meus critérios, ok? Portanto nada de críticas! Bom, ontem era um dia especial! Jogava o Brasil, onde se fala a mesma língua, e a quem chamamos com ternura 'o país irmão' . E também jogava a Ale

Hoje sinto-me... Azul Ganga!

Fará sentido ir de férias quando não se está a trabalhar? A pergunta tem-me assaltado com muita frequência nos últimos dias, sobretudo quando vejo pessoas a ir ou a regressar de férias, a fazer planos sobre as mesmas ou a recordá-las. Então uma campainha desperta-me os sentidos, sempre com um pouco de dor (nota-se que estou a minimizar a dor?) e pergunto-me: "Férias? Que férias?" . E, logo a seguir, mergulho dentro de mim, torturando-me: "Eu mereço férias? Poderei ir de férias alguma vez mais?" E a auto-flagelação prossegue, mais ou menos acutilante: "Férias para onde? Férias com quem? Férias com que dinheiro? Etc." É verdade que sou muito dura comigo mesma, mas eu mereço férias, sim. Férias no sentido de cortar com as rotinas estabelecidas, férias para me isolar ou distanciar dos problemas que me assolam, férias para me restituir a paz interior que eu tanto desejo... God, I do need a break . Isso é ir de férias! Pode ser apenas uma viag

Hoje sinto-me... Esverdeada!

Ah, mais um lindo dia de Verão invernoso... Pergunto-me quando chegará o Verão a sério, que este é só uma brincadeirinha de mau gosto... Mas para trabalhar é bom! É o que todos dizem. E as pobres pessoas que estão de férias e que querem usufruir de um pouco de sol e de praia, e só têm vento e chuva? E as (ainda mais pobres!) que estão sem trabalho e que tanto queriam olhar para o sol para verem a luz (por oposição aos túneis)? Realmente, já nem o tempo ajuda... A seleção foi a desilusão que se viu neste mundial, a nossa qualidade de vida vai-se escoando por entre os dedos, as praias da Costa estão sem areia e já nem o sol quer nada connosco... Será esta a deixa para emigrarmos todos? Talvez não. Talvez ainda haja esperança de que o Verão regresse para nos dar um pouco de ânimo.... Quanto a mim, que não sou rapariga muito dada a praias nem a sol (excessivo, diga-se!), lá vou escrevinhando umas coisas enquanto penso no que fazer a seguir...  Isto vai por empreitadas, uma

Hoje sinto-me... Azul Céu!

Hoje apetece-me falar sobre a palavra 'preocupação' e afins... Isto porque me ocorreu que, muitas vezes, alguém me diz amavelmente 'não se preocupe' e... Plim!!!! Todas as campainhas começam a soar na minha cabeça. A minha ilação é simplesmente a seguinte: se esta pessoa me está a dizer para eu não me preocupar - quando eu nem pensava sequer em preocupar-me - quer dizer que HÁ motivos de preocupação. Logo, preocupo-me. É um processo simples e imediato. O cérebro é um órgão inteligente - e ele atribui carga às palavras. Sim, atribui, não me venham com histórias de que as palavras são isentas de carga negativa ou positiva - isso é que é uma grande treta! As palavras têm carga, sim senhor, a começar pelo próprio significado - isso já é uma carga, certo? Quero dizer, a palavra feia quer dizer isso mesmo: feia. E por muito que o nosso cérebro se esforce a transformá-la em bonita, não consegue - aliás, a esse esforço de tentar 'converter' uma coisa noutra to

Hoje sinto-me... Amarelo Néon!

Ainda a propósito de ética, gostaria de dizer que, neste pequeno mundo em que nos movemos, é importante nunca fechar portas. Costumo, aliás, dizer que elas (as portas) nos podem bater no nariz quando menos esperamos. Explico-me: considero ‘fechar portas’ sair-se zangado de uma empresa. E depois, não satisfeito, chegar ‘cá fora’ (leia-se mercado de trabalho) e transbordar todo esse fel, não se coibindo de dizer mal, quer da empresa, quer das chefias, dos colegas, dos procedimentos, ou o que for. Sim, este comportamento revela falta de ética e é reconhecido e identificado de imediato. A razão é simples: ‘este está agora a dizer mal desta empresa/pessoa, se eu o contratar irá fazer o mesmo a seguir’ . É um raciocínio válido, afinal o adágio popular ‘pelas costas dos outros vejo as minhas’ é, quase primariamente, sentido por nós sempre que somos confrontados com uma situação deste tipo. A mim até chega a dar-me arrepios, tal não é o instinto de proteção... Para além deste s

Hoje sinto-me... Cinzenta!

Trabalhei afincadamente e, até arriscaria dizer, entusiasticamente, até ao último dia do meu contrato! Muita gente nem se apercebeu de que eu já não voltaria no dia seguinte... E em nenhum dos outros que se iriam seguir! O meu sorriso nunca esmoreceu, a minha postura manteve-se inalterável, sei que a qualidade do meu trabalho permaneceu irrepreensível e assim foi até às 19:00 desse dia. Porquê? - Foi a pergunta que muitos me colocaram, alguns nesse mesmo dia (os que sabiam que era o último!). Fui apanhada - um pouco - desprevenida pela pergunta. Tendemos a não pensar nos nossos comportamentos quando eles formam parte de nós, de tal maneira que se tornam mecânicos e (quase) instintivos. É assim quando não sabemos se trancámos as portas do carro (eu nunca sei!), se desligámos o fogão ou guardámos as chaves de casa no local habitual. Os psicólogos chamam-lhe ‘inconscientemente competente’ – aquele estádio em que, por exemplo, já não refletimos em que pedal carregamos para eng

Hoje sinto-me... Laranja!

Continuando a 'bater no ceguinho', prossegue a minha saga! Vamos por empreitadas: já arrumei a casa - que bem precisava, diga-se de passagem... Livrei-me da tralha - roupas que não me servem a mim nem aos miúdos (ou de que deixámos de gostar, também acontece... ), brinquedos, muitos brinquedos, livros, coisas, coisas, coisas... Mas quem precisa de tanta coisa??? Ninguém, acho eu... Precisamos de pessoas, de amor, de saúde, de alegria, de felicidade... Não de coisas! Estou a caminho de me tornar minimalista! Ufa, como é possível que em meia dúzia de anos tenhamos conseguido juntar tanto 'lixo'? É impressionante! Dizem que, quando nos livramos de coisas que nos sufocam, abrimos portas para aquilo que nos faz felizes! E eu estou aqui para anunciar ao Universo que sim, estou pronta, ou, como diria uma grande amiga, 'tenho os canais abertos' (ok, sei que isto não soa assim muito bem, mas é a mais pura das verdades!) para as coisas positivas entrarem na min

Hoje sinto-me... Azul Céu!

Diário da desempregada, parte II... Que é como quem diz, já lá vão 2 meses! Estou a tentar aguentar-me, juro que sim! E a ser positiva, também!!!! Muito positiva, 'é só uma situação transitória, temporária, vai passar' ...Certo! A questão é esperar! Aguentar! Saber resistir à tentação de entrar em desespero, começar a gritar e arrancar os cabelos todos da cabeça! Ah, claro, e ao mesmo tempo sendo criativa na hora de expressar esse positivismo... Afinal as contas pagam-se por si, verdade? Ah, não, afinal parece que não... Bom, ando a meditar todos os dias. Parece que ajuda! Pelo menos tem-me ajudado! Acho eu! E tenho falado com pessoas, tenho saído de casa, tenho respondido todos os dias a anúncios (para os sítios mais incríveis...). Singapura, here I go!!!  E toda a gente que me rodeia (pelo menos sei-me rodear!) é unânime em dizer-me: Deus está a preparar-me algo especial! É só uma questão de ter paciência! Ora bem, a paciência nunca fez parte da minha lis

Hoje sinto-me... Esverdeada!

Acho que vou iniciar um 'diário da desempregada', quanto mais não seja para mais tarde recordar estes momentos... De uma vida super ativa, a levantar às 6:00 da manhã, para uma vida de... Dona de casa! Horror! E é tão fácil cair na tentação de andar miseravelmente de pijama todo o dia, confesso, mas lá vou tentando resistir o mais possível. Alternando entre a semana com os miúdos e a semana sem os miúdos, a coisa até vai funcionando... Na semana 'com', continuo a levantar-me às 6:00 da manhã... A diferença é que depois regresso a casa, quando antes partia alegremente para o trabalho... E digo alegremente porque era exatamente essa a emoção: gosto tanto de trabalhar que ia realmente satisfeita para o meu emprego. Associo trabalho a produtividade, ação, mas também convívio com colegas, um intervalo para café, essas pequenas coisas que nos preenchem o dia-a-dia e que não valorizamos habitualmente... Mas eu valorizo, até porque já estive desempregada antes... E

Hoje sinto-me... Rosa Bebé!

Ontem fui ao cinema! Até aí, nada de novo... Vou muitas vezes ao cinema. Aliás, adoro cinema. O que há de novo aqui é o título do filme, associado ao conceito - devidamente explicado no final. O filme chama-se "O capital humano" , título que me despertou a atenção: como consultora de gestão de recursos humanos, a expressão 'capital humano´ já passou (quase) à categoria de chavão (ok, pronto, buzz word ).  Afinal hoje falamos de capital humano, ativos humanos e recursos humanos com o mesmo sentido, por uma questão de moda ou por outro motivo qualquer, quando simplesmente nos queremos referir às pessoas de uma organização. É, na verdade, uma tentativa frustrada para desumanizar a questão, mas tendo em conta a looooooonga crise e as medidas que as empresas são hoje forçadas a tomar, a verdade é que o tal de capital humano tem de estar bastante longe do que na realidade representa: o ser humano! Já imaginaram o que seria das organizações se estas se referissem ao conju

Hoje sinto-me... Azul ganga!

Ainda não entrei em saldos... Explico-me: estamos em crise (a perder de vista), não há empregos em Portugal, todos nos debatemos para pagar as nossas contas...  Mas isso não impede que nos mantenhamos à tona de água, de cabeça erguida e com a solene  intenção de preservar a nossa autoestima, conscientes do nosso real valor e atentos às oportunidades mais adequadas ao nosso perfil. Quero com isto dizer que não devemos entrar em saldos! Não podemos desvalorizar-nos ao ponto de aceitar salários claramente abaixo do nível/escalão em que estamos posicionados - seja ele de especialização, supervisão, coordenação, direção ou qualquer outro. A experiência, o conhecimento acumulado e a maturidade profissional valem dinheiro - como tal, devem ser valorizados - se não pelas empresas que nos contratam, pelo menos por nós mesmos. Afinal nós merecemos isso. E, tal como proclamava um famoso anúncio de outros tempos, 'se eu não gostar de mim, quem gostará?' A nossa autoestima

Hoje sinto-me... Verde esmeralda!

Já não é novidade que não gosto de despedidas… Na verdade, já poucas novidades me restam, não é? Afinal sou um livro escancarado! Também não é novidade que sou (muito!) melhor a escrever do que a falar… É que as palavras pronunciadas soam a pouco, parece que faltam, que não ocorrem, que não transportam o sentimento que deveriam transportar, sei lá… Pelo menos é o que eu sinto, e é de sentimentos que agora quero falar. Tudo isto não passa de um mero introito para dizer-te o seguinte: foi bom ter-te conhecido! Tocaste o meu coração, e posso dizer-te que isso não é coisa fácil. E, no entanto, também sinto que muito se ficou pelo que poderia ter sido… Ou talvez não, sabes que possuo uma imaginação delirante e construo constantemente ideias e pensamentos que se revelam totalmente irreais… Parece ser esse o princípio básico de uma imaginação delirante, verdade? Excessiva, intensa, exagerada… Assim é ela (a imaginação!). Assim sou eu! Sabes, em alguns momentos senti uma química estra