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A mostrar mensagens de maio, 2013

Hoje sinto-me... Cinzenta!

Lidar com a rejeição, eis algo em que já deveria ter-me tornado perita, e no entanto regresso  automaticamente à estaca zero quando vislumbro uma sombra de rejeição... Não há sabor mais amargo, facada mais forte na autoestima, dor mais fina e penetrante, uma dor que dilacera o coração e me transporta para um lugar feio, escuro e frio onde eu não quero estar... Onde eu sei que não pertenço, onde não me sinto bem nem feliz... E no entanto, cá estou eu de novo, mergulhada na caverna húmida para onde rastejo sempre que me acontece sentir-me assim... Como se não bastasse, o meu detetor de mentiras insiste em me avisar sempre que há mentira no ar... Às vezes preferia não possuir este sensor amável e frustrante, preferia viver na ignorância, não saber, não entender, não me aperceber sempre que tentam enganar-me... Mas depois penso que se calhar o mundo funciona assim, eu é que não me encaixo... E, claro, quem não se encaixa sobra, fica a mais, não tem parceiros nem estratégia... Assim est

Hoje sinto-me... Laranja Vivo!

Ando a ler Martha Medeiros! Gosto dela, identifico-me com muitas das situações que relata nas suas crónicas, revejo-me naquela forma de escrita… Sem sombra de petulância, considero a Martha Medeiros uma espécie de meu alter-ego… Sim, tenho a certeza que as suas crónicas já lhe terão trazido alguns sarilhos, pronto, também não vamos dramatizar e chamar problemas à coisa… Mas digamos que, ao expressar a nossa opinião, estamos a expor-nos, correndo o risco de haver quem não goste/não concorde/odeie/não aceite/repudie/rejeite/despreze, etc. Na verdade, é sempre impossível agradar a gregos e a troianos, há que dizê-lo com toda a frontalidade! Posto isto, é válido que haja opiniões contraditórias e discordantes. As pessoas são diferentes, têm pontos de vista diferentes, perspetivas diferentes, e é por isso mesmo que uns amam o que outros odeiam. Ao ler a Martha sentimos (ok, eu sinto!) que ela se desnuda na nossa frente, sem falsos pudores. Acontece o mesmo comigo, e penso que é a

Hoje sinto-me... Verde Alface!

A primavera atacou-me em força! Sim, foi em força, porque me apetece revolucionar quase tudo em casa… A começar pelos roupeiros, gavetas, tralhas, móveis, enfim! Estou em modo de “Primavera”! Apetece-me deitar lixo fora, sendo que a palavra ‘lixo’ engloba imensas coisas, muitas delas longe de ser lixo, mas costumo apelidar de ‘lixo’ tudo o que não uso ou está a mais… Os últimos fins-de-semana têm sido passados a procurar ‘coisas’ para dar, deitar fora, reciclar, separar, arrumar, simplificar, melhorar… Sim, melhorar a minha qualidade de vida, o meu espaço vital, a minha casa, a minha forma de estar… Facilitar, descomplicar, reduzir são as novas palavras de ordem na minha vida! E, ao mesmo tempo, apetece-me embelezar, tornar tudo à minha volta mais bonito e apresentável! Less is more, of course ! Investir em flores, adoro sardinheiras nas floreiras, cheias de cor, a relembrar que, enfim, o inverno já lá vai… Apesar de alguns percalços pelo caminho, será justo dizê-lo, porque