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A mostrar mensagens de março, 2012

Hoje sinto-me... Laranja!

Tenho um modelo de homem perfeito! É o meu modelo, fui eu que o criei e, portanto, ele é exatamente como eu quero que seja… O meu homem perfeito é: Forte para me proteger; Meigo para que eu me enterneça; Sincero para que eu confie nele; Generoso para que eu o aprecie; Inteligente para que eu o admire; Justo para que eu o estime; Engraçado para que eu me ria; Dinâmico para me transmitir energia; Surpreendente para que eu me encante. A par destas (não poucas) qualidades, o meu homem perfeito deve ainda: Demonstrar sempre disponibilidade para mim, o que implica mover montanhas por mim, se for preciso; Ler os meus pensamentos, mesmo os mais torpes e vis, e ainda assim entender-me; Amar-me incondicionalmente, faça eu o que fizer (ok, esta é difícil!) e beijar o chão que eu piso; Admirar-me acima de todas as coisas, exceto a mãe dele (afinal, mãe é mãe!); Apoiar-me nas minhas iniciativas mais idiotas e loucas; Acompanhar-me nas aventuras da vida; Contrariar-me quando acha

Hoje sinto-me... Vermelho Sangue!

E zás! Começou o tempo das bolhas! Eu sou a rainha das bolhas! Eu explico: tenho a pele dos pés assim mais ou menos como a dos lábios, não sei se estão a ver… Ou seja, empola por tudo e por nada… Muito sensível, a minha pele… No inverno ainda me aguento, entre peúgas grossas e botas confortáveis, as bolhas ficam assim um bocado comprometidas e não me atacam… E folgam os pés! Mas quando começa um assomo de sol e os primeiros laivos de calor, pronto… Está o caldo entornado, que é como quem diz que os meus pés estão bem arranjados! Hoje arranjei-me cedo para ir ao pão… Ali mesmo ao lado de casa, não sei se estão a ver… Voltei com dores nos pés… Para não arranjar mais sarilhos, e dado que eu ando muitos quilómetros diariamente a pé, resolvi trocar de sapatos… Para uns mais confortáveis… Daqueles que me ajudem a aguentar o dia todo, me tragam para o trabalho e ainda me levem de volta para casa ao fim do dia… Escusado será dizer que ao fim de meia hora de caminhada já me estava a morder toda

Hoje sinto-me... Azul Céu!

Gosto de meditar… Ajuda-me a acalmar e a dormir melhor… Gosto de me sentar bem direita, cruzar as pernas, fechar os olhos e concentrar-me na minha respiração profunda, enquanto me sinto relaxar… Ou procuro relaxar, dando ordens aos meus músculos para se aquietarem na sua irrequietude… Tenho de o fazer várias vezes seguidas, já que a tendência é para a contração, mal me distraio… Primeiro os pés… Depois as pernas… A seguir as mãos… Os braços… Vou subindo pelo tronco, até chegar ao pescoço, essa grande fonte de tensão que me ampara a cabeça, essa tonta e leve cabeça sempre tão cheia de sonhos vãos… Mas após várias insistências, e a par da respiração profunda, começo realmente a sentir-me relaxar… Automaticamente nasce em mim um sorriso, e então sei que estou finalmente a meditar. Demorei muito tempo a conseguir chegar aqui… E confesso que muitas vezes falho nos meus intentos de meditação… Normalmente quando estou muito cansada, ou tensa, ou preocupada ou, até, feliz! Sim, é estranho,

Hoje sinto-me... Verde Água!

Quero que saibas que és muito especial para mim! Adoro a tua delicadeza e os detalhes que demonstras ter comigo. Sabes como agradar a uma mulher, e isso é muito importante… Eu diria que é fundamental! Já poucos o fazem… Mas jogas ao “ toca e foge ”… E quando julgo que houve ‘contacto’, zás… Aí vais tu, disparado em direção a não sei o quê… Corres espavorido para outras paragens… E isso deixa-me confusa… Sinto-me um pouco à toa… Às vezes mesmo perdida… Não consigo perceber. E estou cansada de tentar perceber… Sim, esse é o termo exato. Já nem sei se quero perceber ou tentar perceber… Estou mais do que esgotada! Como não sei o que sentes, o que é obviamente impossível, naturalmente só tu o saberás, só posso responder por mim… Portanto, aqui vai…. Colocando os pontos nos is, vou descrever-te o que sinto… O que penso… O que acho! E a seguir, bem na linha da Gestalt , dou meia volta, volver! Preciso de fechar mais um círculo, um elo mais que abri mas que tenho de fechar para poder prosse

Hoje sinto-me... Rosa!

Fechei o círculo! Agora estou completa! Encerrei definitivamente um capítulo da minha vida que estava ali, pendente, suspenso de nem sei o quê, mas que aparentemente manteria o elo da minha cadeia de sentimentos aberto e descaído, esperando algo que o encerrasse… Aguardando um qualquer desfecho cuja necessidade eu desconhecia… É isso a Gestalt ! Eu andava preocupada, afinal de cada vez que pretendia escrever qualquer coisa, dava-me para jorrar coisas feias de dentro de mim, coisas que já nem sequer me magoam, acontecimentos passados que jaziam latentes, algures no meu inconsciente, brotavam de dentro de mim em catadupa, sem que os conseguisse conter… Na verdade, nem sequer tentei contê-los… Deixei fluir… Isso também é Gestalt ! Mas senti-me incomodada com tal refluxo! Logo agora, que me sinto bem, feliz, motivada, com um prenúncio de bons fluidos no horizonte… Então porquê a súbita e urgente necessidade de expelir emoções que já não me incomodam, como se sofresse de uma tenebrosa ne

Hoje sinto-me... Denim!

Hoje senti saudades… Saudades do tempo em que os meus filhos eram pequeninos, dependentes, inocentes, e eu lhes bastava para suprir todas as suas necessidades… Reparei nas fotografias que exibiam os nossos sorrisos… Analisei-as com atenção para saber se eram fingidos… Os meus não eram… Eu sorria de pura felicidade! O mundo parecia-me belo e eu tinha tudo o que poderia desejar… Estávamos juntos, isso bastava… Isso bastava-me! Tínhamos tudo! Um passado, um presente, um vislumbre de futuro, uma família linda! Sim, era linda a nossa família! Mas tu não reparavas… Tu não olhavas para nós… Tu nem sequer nos vias, pelo menos não com os olhos do amor, esses que refletem o nosso estado de alma… A tua visão era distorcida por um qualquer sentimento estranho que nos culpava pela tua infelicidade… Pelo teu desconforto… Pelo teu desalento… Exibias um cansaço invulgar para quem, como tu, não se envolvia em nenhuma das tarefas domésticas ou parentais… Mais do que cansaço, manifestavas um profundo des

Hoje sinto-me... Amarela!

És-me indiferente! O que significa que já não penso em ti, não te concedo sequer um instante de atenção… Não fazes parte da minha vida… Considero-te um estranho, aliás, pior do que um estranho, porque um estranho poderá ter potencial de entrar na minha vida, e a ti já nem isso sobra… Sabes como sou quando corto um mal profundamente enraizado… Eu caio de pé quando digo “ para sempre ” ou “ nunca mais ”… No fundo é exatamente a mesma coisa… Ou talvez já não saibas… E também já não interessa nada… As tuas preocupações já não são as minhas preocupações. Os teus desgostos já não são os meus desgostos. Os teus sonhos já não são os meus sonhos. Deixámos de ser um! Agora somos dois! Não, na verdade somos três! Um número horrível, se pensarmos em meter a três o que antes foi de dois… Ou talvez não! Talvez seja um número mágico… Afinal três foi a conta que Deus fez… Mas talvez nunca tenha havido dois… Talvez nunca tenha havido “ nós ”… Talvez nunca tenha havido “ um ”, ou “ dois em um ”… Talvez