Mensagens

A mostrar mensagens de outubro, 2010

Hoje sinto-me Coral!

Sou uma pessoa bem constituída. Há quem me ache gorda... Mas não, não me vejo gorda, lamento... Ou, quando muito, e como diria o Obélix, "um pouco baixa de peito, é tudo". A minha mãe diz que eu não sou, nem nunca serei, anoréctica. É que as anorécticas vêem-se sempre gordas e eu vejo-me sempre magra... É uma outra forma de colocar a questão, c'est tout. É simples: sou robusta! É assim que eu me vejo. Adoro este adjectivo: sou robusta. Não sou forte, não sou gorda, não sou balofa, não sou baleia, sou muito simplesmente robusta. E sólida! O que quer dizer que sou uma pessoa de confiança, o que já é dizer muito sobre uma pessoa, sobretudo nos dias que correm... Bom, mas apesar de eu me sentir bem exactamente assim como sou, sólida e robusta, confesso que nem todas as roupas estão de acordo com o meu "formato" e até posso acrescentar que há algumas que chegam mesmo a revoltar-se e se recusam a assentar bem no meu sólido e robusto corpo... O que, convenhamos, ne

Hoje sinto-me Azul!

Apetece-me dizer simplesmente: não experimentem isto em casa! É que vai acabar mal! Bem, encravou-se-me uma unha do pé, sim, a do dedo polegar, o maior dos dedos dos pés. Tinha de ser. E eu, uma pessoa cheia de recursos e de boas ideias, logo tratei de a "desencravar". Bolas, é que aquilo dói. E não é só isso: além de doer, o dedo incha, o pé deixa de caber no sapato, e andar fica difícil... Voltando à minha história, usei das minhas técnicas consuetudinárias, isto é, pus água a ferver na chaleira, levei a chaleira para a casa de banho, sentei-me comodamente com o pé meio pendurado algures entre o ar e o bidé, e dediquei-me a despejar a água a ferver profusamente sobre o dedo! Aquilo queima mesmo, não sei se sabem. Tive vontade de gritar, mas contive-me, rilhei os dentes e... Atirei-lhe mais água... É claro que o pé tremelicava, tentava (por sua livre recreação) fugir da água escaldante, mas o meu espírito indómito não permitia tal coisa (era o que faltava. Afinal quem é q

Hoje sinto-me como um Arco-Íris!

Decidi abraçar a crise! Estou farta de ouvir falar na crise, de como iremos, nós, portugueses, ficar com a crise, de como a crise nos afectará, a crise, a crise, os sacrifícios que nos irão ser exigidos, em nome da crise... Cansei-me! A crise deprime-me! Ouvir falar na crise deprime-me ainda mais. Por isso, e como resolução para o(s) próximo(s) ano(s), decidi não pensar na crise. Não falar na crise. Não ouvir falar na crise. Pode ser que a crise tenha vergonha na cara e decida recuar para outras paragens, que aqui já foi chão que deu uvas. Como parte desta importante resolução, deixei de ver os telejornais, deixei de ler os jornais bombásticos que põem em grandes parangonas a crise disfarçada na primeira página... Títulos como "Choque Fiscal" e outros na mesma linha já não me afectam. Quero dizer, afectam-me, agora dão-me vontade de rir. E quando me falam na crise, eu pergunto com os olhos arregalados "qual crise?". Pode ser que a dita se desencoraje mesmo... Em

Hoje sinto-me Denim!

Imagem
Voltou o Outono! Voltou a chuva, o tempo cinzento, as temperaturas mais baixas... O tal tempo que nos faz querer ficar em casa, na cama, no quentinho do aconchego do lar. É para isso que serve o Outono; é um tempo de preparação para o Inverno que aí vem. E não gostamos, tendemos a não gostar do cinzento, da chuva, dos dias mais curtos, da menor luminosidade e energia que o Sol nos transmite. Quanto a mim, tenho uma ambivalência de sentimentos: parte de mim gosta do Outono, é um tempo de adaptação. A outra parte acha, de facto, que é uma época mais triste, mais escura, mais... Cinzenta! Mas sem parte cinzenta não apreciaríamos a cor da Primavera. E sem frio não daríamos valor ao calor. E sem chuva não poderíamos sobreviver e a nossa vida transformar-se-ia num deserto... Sem o Ying não seríamos Yang... Sem a noite não teríamos dia. Por isso, e só por isso, devemos apreciar também os Outonos das nossas vidas, valorizando-os como uma etapa necessária para que possamos recuperar, para q