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A mostrar mensagens de setembro, 2010

Hoje sinto-me Coral!

Hoje é sexta-feira, aquele dia que parece tão maravilhoso apenas porque amanhã é sábado... Idiotice, verdade? Até porque sábado é um dia como os outros, apenas se poderá dormir um pouco mais, descansar um pouco mais, fazer coisas diferentes das da nossa rotina habitual da semana útil. Mas para mim as sextas-feiras têm um valor acrescido, de modo nenhum despiciendo: vou rever os meus meninos, vou poder abraçá-los, beijá-los, conversar com eles, ver desenhos animados com eles, fazer os trabalhos da escola com eles. E por isso, e só por isso, as sextas-feiras são mágicas para mim e imagino que também para eles. Afinal colo de mãe será sempre colo de mãe, aos 8 como aos 40. Tenho um sorriso nos olhos!

Hoje sinto-me Bege!

Às vezes a vida empurra-nos por caminhos que não escolhemos, que não queremos, que não procurámos... E podemos desesperar, imaginando que não temos o rumo que deveríamos ter tido, não fizemos as escolhas que devíamos ter feito, não estamos no destino em que queríamos estar... E um dia, como que por magia, acordamos no sítio certo, no momento certo, com o que é realmente nosso entre os nossos dedos, nos nossos olhos, no nosso coração, na nossa alma. E então percebemos que tudo faz sentido, que é exactamente aqui que temos de estar, que afinal tudo estava previsto, e que é assim que deve ser. E esse momento é maravilhoso, é inteiramente nosso e, o que é melhor, perdura para sempre... Tudo está no seu lugar! Graças a Deus!

Hoje sinto-me Azul-Bebé!

Lisboa encheu-se de capas negras! É o regresso às aulas, à intensa actividade académica, às praxes e cânticos associados aos caloiros e que tanto divertem os alunos mais avançados... Estranho é que a mania da praxe comece tão cedo... O meu filho Alexandre, aluno de terceiro ano, já se impõe aos pequenos do primeiro ano com a deixa "nós somos os mais velhos aqui" e acrescenta pomposamente "nós é que mandamos". Pergunto-me se este instinto esclavagista que tão primariamente se manifesta em tenra idade (na cabeça de uma criança poderá ler-se "mais velho" = "mais importante") não nos terá sempre acompanhado, desde os tempos imemoriais do homem primitivo... Afinal, sempre houve quem considerasse que "tem algo mais" do que o "outro", seja a cor da pele, a classe social ou, até, a idade... Será então a praxe um resquício dos nossos antepassados, uma espécie de ritual a ultrapassar para poder ser aceite pelos seus "iguais"

Hoje sinto-me Cor-de-Rosa!

Apareceram poucos, mas bons... Foi uma cerimónia muito simples e bonita, com o Mario a representar os 17 milhões de chilenos. Numa sessão intimista, onde houve tempo para tudo: estar e falar com as pessoas, sorrir e rir, partilhar alguns momentos entre amigos, que é, afinal, o melhor da vida. E ainda alguns autógrafos... Tive o prazer de ver o meu livro na montra! Na verdade, esta minha nova vida faz-me coleccionar pequenos prazeres, daqueles simples e bem pequenos que nos fazem sorrir com aquele suave sorriso interior de quem não pode pedir mais a Deus... Tudo está no seu lugar! E a felicidade é afinal uma coisa simples e pequena, que nada tem a ver com os sonhos megalómanos que um dia tivemos, mas apenas com a suave sensação do dever cumprido, e do legado ético e honesto que deixamos atrás de nós, num rasto quase imperceptível mas bem demarcado. É isso a felicidade!

Hoje estou Laranja!

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Hoje é o dia! Mais uma apresentação do meu livro. Pelo menos espero que apareça alguém... Hoje é dia de casamentos, aniversários e baptizados, e nunca sei se irá aparecer alguém. Também há quem prefira a praia a eventos culturais, infelizmente. Mas o que vamos fazer? As cartas estão lançadas, que é como quem diz os convites, e o resto já não depende de nós. Afinal não se pode controlar tudo, certo? Sou uma controladora :) fanática. Bem, se não aparecer ninguém seria uma pena, pois acredito que a cerimónia seja bonita: o Mario vai fazer a apresentação em representação do Chile e do povo chileno, a seguir falo eu (o que haverá para dizer?) e a seguir autógrafos para os que estiverem e quiserem. Espero não chorar... Mario, vê lá o que vais dizer, seja o que for, não me faças chorar. Eu odeio chorar, além disso vou ter dois fotógrafos e, sem convidados, eles vão ter de me fotografar obsessivamente a mim... Bolas, espero mesmo não chorar... Também espero que seja uma reunião dos quarent

Hoje sinto-me Verde!

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O Alexandre (na foto, ao centro) gosta de fazer birras. Desde muito pequenino já se sabia impor e fazer prevalecer a sua vontade. Na minha terra diz-se que é muito "vontadeiro"... Começaram as aulas e, com elas, (re)começaram as birras do Alexandre. Num dia são os sapatos que não lhe servem, no outro dia são os calções que não têm passadores para o cinto que tanto gosta de apertar, no dia seguinte as peúgas encolheram e não lhe cabem nos pés, no seguinte anda com os pés dormentes porque jogou muito à bola e os sapatos não prestam... A seguir não dormiu bem porque eu o acordei cedo (para ir para a escola, não é porque eu seja tarada!), isto apesar de ter dormido toda a noite o sono dos justos, entre as 21:30 e as 07:30... O Alexandre tende a andar sempre mal-encarado, com cara de zangado, do contra (é sempre a dissonante voz que diz "não" quanto todos os demais dizem "sim"), nunca diz bom-dia, baixa a cabeça para não ter de cumprimentar ninguém, enfim.

Hoje sinto-me Denim!

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As férias acabaram! Ufa, ainda bem. Quem é que aguenta tantas férias? Chega de Verão. Tenho saudades do Outono, apetece-me andar à chuva, estou farta de calor... Nunca pensei vir a dizer uma coisas destas, quase uma blasfémia, logo eu que adoro África, agora deu-me para gostar do frio... Não sei o que se passa! Estou a mudar. Nunca transpirei tanto na minha vida, nunca senti tanto o efeito do calor. Só me apetece ficar espapaçada no sofá, na cama ou em outro sítio qualquer onde não tenha de me mexer... E dou comigo a imaginar-me a tomar um chávena de chá quente, a comer uma torradinha bem barrada de manteiga, num sítio acolhedor, confortável e... A ver a chuva lá fora! Ou então passear de galochas e gabardina, bem protegida da chuva, a saltar as pocinhas que se vão formando... Não, não quero que chova tanto como no último Inverno, aquilo também foi demais... Mas assim uma chuvinha daquelas que lava a alma e rega as plantas, a que logo se segue o sol... Apetece-me pegar no meu tricô