Pinceladas e Cores

Não só porque é a cor com que as pessoas regressam de férias, como ainda é uma das minhas cores favoritas (como cor de fundo, diga-se), para combinar com todas as outras cores do arco-íris. O castanho é, a par do cinzento, a minha cor de eleição. Porquê? Muito fácil: - Castanho não é preto; - Castanho é cor de terra; - Combina com (quase!) todas as outras cores (exceptuam-se o preto e o azul-escuro, que por acaso são as cores de que menos gosto...); - Fica lindo com amarelo e laranja; - Encantador com azul turquesa; - Não fica mal com verde; - Também liga bem com as gamas de rosa, roxo e lilás; - Muito bem com todos os pastéis (incluindo os de Belém!); - E (nunca é de mais realçar!) - não é preto! Acho que nunca tinha escolhido esta cor para título da mensagem, nem sei bem porquê. Ele é sapatos castanhos, cor de mel, camel, areia, malas a condizer, acho que o castanho faz a tal ponto parte de mim que me esqueci dele... Estranho, não? Mas hoje lembrei-me! E nunca é tarde, ver

Segunda-feira de novo! Depois de mais um fim-de-semana a hibernar para repor as energias (quase) esgotadas da semana, aqui estamos para a recta final... Ou inicial, dependento do ponto de vista. Não tenho ouvido notícias. Confesso que não ando para aí virada, resolvi poupar-me às coisas desagradáveis que todos insistem em realçar... Assim não há moral que aguente... Ele é a crise, os homens que matam as mulheres à pancada todos os dias, os incêndios, as mortes no mar e nos rios, as inundações não sei onde, os furacões, as monções, eu sei lá... Parece qua não acontece nada de bom que mereça ser divulgado... Será mesmo verdade? Bem sei que estamos na silly season, mas algo de bom haverá para contar, para partilhar... Será que as boas notícias não vendem? Não quero acreditar nisso... Quanto a mim, vou tentar afastar a minha mente de tudo o que seja desagradável. Bem basta o que basta. Nada como uma boa música, uma boa companhia, e um bom sorriso espelhado no rosto. Precisamos de mais

Sexta feira, o dia ideal para falar de metáforas (sim, as tais das "redes tristes do meu pai" de que falava o Carteiro de Pablo Neruda)... Pois bem, a metáfora faz parte da vida, do nosso processo interno de dourar a pílula para que nos pareça mais bonita (ou menos feia!). Vivemos num mundo de metáforas, o que é praticamente o mesmo que dizer que somos uns cínicos lambe-botas ou então vivemos no mundo da Alice, a tal do país das maravilhas... Por exemplo, o procurador geral da república acha que é a rainha de Inglaterra, o Obama acha que a Coreia do Norte não é terrorista, os nossos catedráticos acham que nenhum curso tirado algures noutra parte do mundo pode ser válido em Portugal (porque, como todos sabemos, Portugal tem os melhores cursos do mundo), Angola é actualmente o país com o custo de vida mais elevado do mundo (????Alô????), o nosso presidente acha que tudo é tabu e que o mundo vai acabar se emitir a sua opinião seja sobre que assunto for, e por aí fora... Perce

Hoje a minha mamã faz anos! Puxa, como o tempo passa. Qualquer dia sou eu a fazer anos, um montão de anos, bolas. Estou a ficar velha! Eh, eh... Dei-me conta ultimamente que já não me levanto com a energia que sempre tive; agora fico mole e apetece-me ficar na cama, quero dormir mais, descansar mais, o meu corpo anda mais duro, parece que me dói tudo... Será isto envelhecer? Um dia destes assustei-me com a minha cara ao despertar... Verdade se diga que ninguém devia ter de se encarar ao espelho logo pela manhã... Isto é válido até para a Angelina Jolie, aposto que nem ela gosta de se ver de manhã, ao despertar... Bem, que se lixe a Angelina... Dizia eu que me assustei com a minha cara: então não é que a minha boca, que sempre foi pequenina mas bem desenhada, e com os cantos revirados para cima, me apareceu toda torta, os cantos virados para baixo (deve ser da gravidade!), dois grandes vincos entre o nariz e a boca... Fiquei em estado de choque... "Quem é esta gaja?" , foi

Hoje é outra vez segunda-feira! Hoje dói-me o peito, estou ansiosa, tenho saudades dos meus filhos... Acho que o aperto no peito é saudade pura e dura, só isso, daquelas que doem quando respiramos, porque os filhos são como o ar que respiramos, e deve ser por isso que os cheiramos com tanto prazer: queremos aspirá-los, metê-los dentro de nós, lá dentro onde estiveram quentinhos e protegidos durante 9 meses... Decidi não me queixar da vida, estou muito bem exactamente como estou, com os meus filhos, a minha vidinha tranquila, faço o que quero quando quero e não tenho de negociar nem regatear coisa nenhuma. Mas temos de aprender a ser felizes independentemente dos outros, só nós, connosco mesmos... E não é que há pessoas que não se aguentam a elas próprias? Acho mesmo que estou mais feliz do que nunca na minha vida, porque finalmente percebi que a felicidade está dentro de mim, e não dependente de outra(s) pessoa(s). Agora aprecio o sol, a chuva, o caminhar todos os dias, as pequena