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A mostrar mensagens de março, 2010

Hoje estou de mil e uma cores!!!

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O meu livro foi lançado! Conseguem imaginar? É uma emoção indescritível, quase tão boa como ter um filho... E digo "quase" porque ter um filho é uma dádiva da natureza, é uma benção, continua a ser para mim um mistério como de duas células minúsculas se geram seres tão completos, tão perfeitos, tão sangue-do-nosso-sangue (na verdadeira acepção do termo, porque sangue é mesmo coisa que não falta!), e é tão, mas tão bom conseguir esse feito, que não deve haver mais nada que se lhe compare! Não, nada se lhe compara, de facto. E depois há a relação tão animalesca (no bom sentido, claro) entre mãe e filho, o reconhecimento do cheiro um do outro, o acto de amamentar, o amor e os laços que se estabelecem desde o primeiro momento em que damos à luz a nossa cria... É mágico! E lançar um livro nada tem de animalesco, pelo contrário, é um acto racional, absoluta e completamente racional, embora também resulte de um acto de amor. É um momento também mágico, em que reunimos os nossos

Hoje sinto-me Azul-Bebé!

Está a aproximar-se o dia "D". Começa a dar-me cócegas na barriga, as famosas borboletas que nos atacam antes de um evento... Finalmente está sol. Um tempo glorioso para podermos celebrar a chegada da Primavera condignamente. Que saudades do sol, de ouvir a alegria dos passarinhos que chilreiam ao sol. Hoje até consegui ver uma lagartixa (não que isso seja um espectáculo bonito!), mas o bonito é sabermos que até os animais de sangue-frio estão contentes ao sol... Esta semana estou com os meus bebés, o que representa uma fonte extra de prazer... Ontem ficámos até às 22:00 a fazer os trabalhos de casa do Miguel, porque era "um desafio" para fazer entre pais e filhos, uma actividade que exigia pesquisa na internet, e apresentação de factos. Muito interessante, de facto.

Hoje sinto-me Laranja!

Fui ver o Tony Manero. Adorei! É um filme chileno, muito bom. Recomendo! De acordo com os meus humildes conhecimentos de cinema, é um filme de época (época de Pinochet, algures nos anos 70), com uma forte crítica social. Mostra-nos um Chile mais feio do que o que eu conheci, muito pobre, mas o pior é a vida miserável que levam as personagens, por opção própria. De forma bastante crua, apresenta-nos o actor principal na vivência de um mundo de sonhos irreais, mas sonhos. E todos temos o direito de sonhar. Mas rapidamente se percebe que as suas frustrações vão mais além do normal, invadindo o espaço individual dos que o rodeiam de forma brutal e inadvertida. Alternativo, sem dúvida. E bom, muito bom! A não perder.

Hoje estou Azul, Vermelho e Branco!

Hoje vou ver o Tony Manero. Sim, é um filme chileno e fui convidada para a ante-estreia. Estou entusiasmada com a ideia... Por momentos vou regressar ao Chile profundo, do qual sinto muitas saudades. Por isso estou vestida com as cores chilenas. De qualquer forma, não percebo porque motivo ainda não se abriu nenhuma conta para benefício do povo chileno, na sequência da catásfrofe do terramoto de Concepción. Já perceberam porquê? Houve peditórios para o Haiti, peditórios para a Madeira (como não podia deixar de ser, claro!), mas nada para o Chile... Fica aqui a minha proposta: vamos ajudar a reconstruir o Chile, país de grande beleza e diversidade paisagística, que tanto precisa de se recompor... Um beijinho grande para o Chile!

Hoje sinto-me Lilás!

Já terça-feira... Supostamente dia de Marte, o deus da guerra... Se eu me sinto guerreira hoje? Não particularmente. Na verdade, sinto-me bem, não me apetece envolver em guerras com ninguém. O que não quer dizer nada, porque poderá haver quem se queira envolver em guerras comigo... Ou não... Estou a divagar. Gosto de divagar pelo mundo das palavras, afinal o mundo em que gosto de me mover... É mais seguro... As palavras não me agridem, são apenas palavras, não têm sentimentos... Já houve tempos em que as palavras me agrediam, me magovam, me faziam chorar, gritar, quase implorar para que parassem... Hoje relativizo as coisas, olho para as palavras com a frieza calculista de quem sabe que "são apenas palavras", portanto vazias... E isentas de conteúdo agressivo... Independentemente de quem as escreva ou pronuncie, os sentimentos "por detrás" das palavras nem sempre se expressam da melhor maneira através das palavras... Não, definitivamente as palavras não me magoa

Hoje sinto-me Amarela!

Hoje é domingo, o finzinho do fim-de-semana. Aproveitei para descansar, bastante, aliás, dormi e dormitei, basicamente hibernei durante todo o fim-de-semana... De vez em quando é preciso... Foi uma semana muito dura, e precisava mesmo de me recompor. Além disso já sei que vou enfrentar novos desafios profissionais, o que também me deixa um bocadinho com borboletas na barriga... "Serei capaz? Irei dar conta do recado? Será que não vou meter os pés pelas mãos ?", etc. Como é possível que ao fim de tanto tempo, ainda me assolem estes fantasmas? Claro que sou capaz! Se há alguém capaz, sou eu. Afinal atravessei oceanos e fiz coisas incríveis, por que razão não haveria de ser capaz de enfrentar novas actividades e desafios profissionais? E o que é isto comparado com o diâmetro da Terra? Nada... Um grão de areia, apenas. Amanhã começa uma nova semana. O que significa que faltará uma semana a menos para o lançamento do meu livro... Brrrr... Que medo!!! Borboletas na barriga? Te

Hoje estou de todas as cores!

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Chegou o meu convite! Vou lançar o meu livro. Já só penso nisso... Estou contente, muito contente. É a concretização de um sonho antigo, e ao mesmo tempo uma homenagem a um povo que merece a minha maior admiração: o povo chileno!

Hoje sinto-me Azul Profundo!

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Pelo Chile, com o Chile, hoje estou da cor do Pacífico, azul profundo. Gostei muito de viver no Chile. Gostei muito de conhecer o povo chileno. Agora sofro com eles e por eles. Encontrei-me com o Embaixador do Chile, expressei-lhe o meu pesar. Afinal o Chile é lá longe, muito longe, mas eu tenho grande afinidade com aquele país. Fui muito feliz no tempo em que lá vivi. Sentia que o mundo era meu, e estava nas minhas mãos ser feliz para sempre. Agora sinto que está nas minhas mãos ser feliz para sempre, sempre e quando eu quiser. Mas já não sinto que o mundo seja meu... Na verdade, aprendi a arte do desapego, por que só restamos nós quando tudo o mais nos é roubado... Tudo é etéreo, finito, mas "infinito enquanto dura". Por isso aproveito cada dia, cada hora, cada momento, para ser feliz hoje e agora. O amanhã? Quem sabe? Só existe hoje... O passado morreu, e o futuro não existe... Vamos ser felizes hoje?